O morto sentimento O coração que cala No berço nasce o ódio A carne está pregada Desprezado mundo Aniquilado em chamas Finitude envenenada Mentes frias Cegadas Engula-os, devore-os, invoque-os Lave-os, em escuro sangue Aniquile-os nas sombras Crucificado e oco Vazio e asqueroso O prego em carne podre O coração que sangra Convalescente e imundo Madeira perfurada Eternidade castigada Cegas almas dominadas Seus olhos pintados de preto Suas roupas tingidas de sangue Gritos estremecidos na fúria Sonhos acorrentados na doutrina do caos Engula-os Devore-os Invoque-os Despreze-os