Essa é a história de uma menina que era ingênua e pura e veio a ser o que é porque Maurinha era santa, era mesmo uma criança, brincava de boneca Não queria não entrar na dança Conheceu o Joãozinho, tão boçal era o boyzinho, o terror das menininhas, no colégio, o diabinho Maurinha engravidou, o rapaz teve um filhinho, mas ele a desprezou Ela então, ficou sozinha Foi assim que ela se revelou Foi assim que ela se transformou em Dona Maura Acalma Dona Maura Acalma Dona Maura Acalma, acalma, acalma esta mulher, que tudo quer e não tem hora Batizou-se Dona Maura a rainha ninfomaníaca, incontrolável, insaciável A deusa dionisíaca De dia, ela dormia De noite, era orgia A Dona mais doidona de toda, toda aquela zona Foi assim que ela se revelou Foi assim que ela se transformou em Dona Maura Acalma Dona Maura Acalma Dona Maura Acalma, acalma, acalma esta mulher, que tudo quer e não tem hora Maurinha enlouqueceu Tinha um amante em cada esquina A feirinha morreu e deu lugar à cafetina E assim termina esta história de uma menina que era ingênua e pura e se transformou em uma tremenda Há, Há, Há, Há