Sonhei que a manhã do Juízo Rompeu ao tocar o clarim Sonhei que as nações junto ao trono Reunidas estavam enfim Um anjo glorioso descendo Se pôs entre a terra e o mar A mão para o céu apontando Jurou não haver mais tardar Milhões de perdidos choravam Em clamor tristezas e ais As rochas bradavam e aos montes Mas oh, era tarde demais O rico surgiu, mas seu ouro Em pó a ferrugem desfez A conta com Deus contraída É grande demais dessa vez Estavam ali poderosos Não tinham contudo o poder Nos livros os anjos acharam Nenhuma grandeza conter Vi muitas viúvas e órfãos Vi ébrios e homens do mal Também quem se enriquecera Vendendo bebida fatal Daqueles que a Deus procuraram O anjo seu pranto enxugou Aos néscios, perversos e aos impuros A estes porém condenou