Sua fala mansa nao me atravessa A vida vai te exigir mudanças Nó na garganta em cada verso Mas faz parecer pra você que é fácil de ser E tudo que passou Faço questão de levar Como aviso Vai ter quem enxergue em você Terreno pra plantar Eucaliptos E minar o que há de vital Te fazer mal sorrindo, se dizendo amigo Sorrateiro represar teu fluxo fluvial Se afogar narciso Há quem espere que os nós não se desfaçam Visto a carranca, corte de faca cega Eu jogo sal que estanca sangue e lama Um banho de boldo e erva cidreiea