Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever Não contrair dividas E mesmo assim dever Mesmo assim viver com os que vivem para matar Com os que fazem subir Para melhor derrubar Com os que Só porque os tios dizem que pegaram em armas Agora, até já roubam mulheres na nossas camas Fuck! E o que não tem cartao nem partido Tem patrão comprometido Com cartão do partido Meu cartão todo falido 24 sob 24 Minhas manas fazem ponte na 24 Algumas fazem quatro horas de dia O pão de cada dia todos lhe fazem 24 Até meu brotha esta de quatro A vender-se por um empresario Direitos iguais, todos merecem salário Ainda é o meu dever pagar faturas do salão Aqui no ghetto não ha bom dia antes do dinheiro do pão Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever Não contrair dividas E mesmo assim dever Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever E contrair dividas, dividas! Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever Não contrair dividas E mesmo assim dever Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever E contrair dividas, dividas! Eles dizem que não Viram a pista do dinheiro que foi roubado Muito menos os assassinos do adalista [?] baleado Ha uma lista de baleados a circular nas redes O povo só quer ver água a circular nas redes Mas, só se ouve falar nas mortes na circular Uns vem na ponte um lugar para se lançar Uns vem na veia um lugar para se picar Uns vem no nariz um lugar para inalar E os ilustres andam todos na coca-ina É só prostituição e essa droga fina (A E1) Uma cambada de desgovernados Que quer fazer de nós, seus escravos Aceita la! Porque nem sequer tens duvidas Escolas são privadas Barracas são publicas Eu já não sei como resolver este dilema Só me apetece mandar fumar os sistema Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever Não contrair dividas E mesmo assim dever Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever E contrair dividas, dividas! Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever Não contrair dividas E mesmo assim dever Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever E contrair dividas, dividas! Aqui nós convivemos com aqueles que assassinaram Com aqueles que rasgaram a cordos, os que assinaram Com aqueles que revolucionaram e tornaram-se burgueses Com brancos moçambicanos, e pretos portugueses Que ironia Somos todos escravos da economia Patrões e empregados sentados na mesma pia Chocarem na mesma via Sobrinhos da mesma tia Filhos da mesma mãe, filhos da cobardia (Oops) Serve almoço de rubis ao explorador (yah) A noite o povo janta com chá e o televisor (e verdade) Nessa noite mais cerveja para o calor (yah) Amanhã aquele banco vai dizer que não tem valor Por isso as minha manas vão dizer que não tem sabor (nah) E até Inkossikaze vai dizer que não tem vigor Eu juro que tudo ou tudo [?] nesta vida sem orgasmo Africanos com dividas e pleonasmo Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever Não contrair dividas E mesmo assim dever Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever E contrair dividas, dividas! Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever Não contrair dividas E mesmo assim dever Não ha prazer nesta vida Meu irmão é só dever E contrair dividas, dividas! O relatorio da CROL [?] diz que o individuo C Com posição C Admitiu que violou conscientemente as leis do orçamento Ao aprovar as garantias do governo para as empresas, Proindicus, Ematum e MAM) Não contrair dividas E mesmo assim dever Não contrair dividas E mesmo assim dever