Enquanto caminho por campos decrépitos O futuro se abriga num conto incerto Infinito são os galhos desse vale eterno Sem uma visão clara que me salve desse inferno Vagando pelo desconhecido terreno infértil Encontro-me pálido, nesse jardim de desertos Decerto há almas e diabinhos espertos Em qual desses trapaceiros posso chegar perto? Qual caminho seguir é um indecifrável mistério Como um caminho estreito nesse pequeno vale Causa tanto desgaste e me corrói completamente a carne Eu não entendo como alguém poderia sobreviver a esse entrave Mas com pouca força em mãos, eu poderei sobreviver a esse escarne Ah Se eu pudesse entender de uma vez Como eu devo caminhar Por um seguro lugar Aonde eu possa descansar Em paz sob o luar Ah Floresta perdida, porta de entrada A fada sem asa O caminho de casa A dor sem causa O perigo disfarça O enigma de uma máscara Perdido entre as árvores Na madeira eu talho a disposição do meu passo Tentando compreender o que eu faço Para ter você, meu querido morro florado Viajo entre as nuvens e as estrelas Procurando por uma direção qualquer Não consigo me manter de pé Para onde é o norte? Talvez lá eu encontre meu velho amigo, a morte Ah Se eu pudesse entender de uma vez Como eu devo caminhar Por um seguro lugar Aonde eu possa descansar Em paz sob o luar Ah Floresta perdida, porta de entrada A fada sem asa O caminho de casa A dor sem causa O perigo disfarça O enigma de uma máscara