Com o frete, eu pago a prestação Cupim, costela, amém O frio é o meu ganha-pão Qual tem o sangue quente frio ou não Põe diesel no caminhão É março, o dia nasce Tudo ainda parece bem Naquele frio padrão Má-fé, o preço por aqui dobrou Frete de alma pro chão A carne preta abunda e sobra A branca chega, dá notícia Faz sujeira e traz polícia No meio do genocídio ao vivo A live sai na quinta-feira Frete pra vala é excursão Demanda aumenta, o preço sobe Traz vizinho e parente Rezo a Deus e milícia Pra que oriente meus filhos Baú gelado é serviço Boi, porco ou gente é comigo Tem que escoar a produção É sempre bom ter em mente Que o compromisso firmado Foi feito há um ano comigo E nunca pensei diferente O meu silêncio Eloquente pro momento Só quebrado pelo apito Pra soltar cachorro e crente Demagogia barata É o idioma vigente Gente na rua domingo É o quarto reich nascente É inevitável! O coveiro que se vire Leito é só pra alta patente Tem que escoar a produção O cheiro é forte Mas com o tempo se acostuma bem Aroma da profissão Qual tem o sangue quente frio ou não Lei do mercado ou do cão Em julho, nasce o dia Quase já chegando nos cem Cem mil na vala é milhão Qual tem o sangue quente frio ou não Com o inverno em combustão A carne preta abunda e sobra A branca chega, dá notícia Faz sujeira e traz polícia No meio do genocídio ao vivo A live sai na quinta-feira Frete pra vala é excursão Demanda aumenta, o preço sobe Traz vizinho e parente Rezo a Deus e milícia Pra que oriente meus filhos Baú gelado é serviço Boi, porco ou gente é comigo Tem que escoar a produção É sempre bom ter em mente Que o compromisso firmado Foi feito há um ano comigo E nunca pensei diferente O meu silêncio Eloquente pro momento Só quebrado pelo apito Pra soltar cachorro e crente