Meu rancho de palha, lala Meu campo de malha, lala Um rosto na talha, lala E a chuva na calha, lala Cidadão da mata, eu sou Cidadão da mata, eu sou A água na lata, tata A mesa tão farta, tata Perdido na data, tata Achei-me na mata, tata Cidadão da mata, eu sou Cidadão da mata, eu sou Um touro na raia, iaia Um potro na baia, iaia A gente não vai, iaia Qualquer um que caia, iaia Cidadão da mata, eu sou Cidadão da mata, eu sou Meu cão, minha gralha, lhalha A minha pirralha, lhalha Meu pão, minha tralha, lhalha E um velho que malha, lhalha Cidadão da mata, eu sou Cidadão da mata, eu sou Meu rabo de saia, iaia Comigo na praia, iaia Mais se o dia raia, iaia A gente trabaia, iaia Cidadão da mata, eu sou Matador da vila, não sou Não sou Amo, amo a mata porque nela não há preços Amo o verde que me envolve, o verde sincero Que me diz que a esperança não é a ultima que morre Quem morre por último é o herói E o herói é o cabra que não teve tempo de correr