[Intro] D A D A D
D
Eu gosto de fandango
A
Que chego me lambe
É cosa que me agrada
D
Num baile amanhece
Numa vaneira buena
A
Serena e traquejada
Eu varo a madrugada
D
Não quero nem saber
E já chego apartando
A
A quem me agrada
Se vamo lá pro meio
D
Pra ninguém nota
Sou que nem canoa
A
Firme no balanço
Espírito de ganso
D
Quero beliscar
Eu saio cavocando
A
E já saio dando bote
Vou cadenciando o trote
D
Levando só na manha
Grudo na picanha
A
Encosto o sangrador
Na dança eu sou doutor
D
Aqui ninguém me ganha
Sou índio tarimbeiro
A
E conheço esse floreio
Não sô de faze feio
D
Jamais eu me atrapaio
Sou conde de baraio
A
É Taura e é xiru
Que tira guabiju
D G
Sem chacoaiá o gaio
D
Me agrada uma vaneira
G
Bailar de pé trocado
D
Assim dessa maneira
G
Na base do riscado
A
A alma tafoneira
D
Com gana galponeira
G
Necessita de um bailado
D
Eu gosto de fandango
A
Que chego me lambe
É cosa que me agrada
D
Num baile amanhece
Numa vaneira buena
A
Serena e traquejada
Eu varo a madrugada
D
Não quero nem sabe
( D A D A D )
D
Eu gosto de fandango
A
Que chego a me lambe
É cosa que me agrada
D
Num baile amanhece
Numa vaneira buena
A
Serena e traquejada
Eu varo a madrugada
D
Não quero nem sabe
E já chego apartando
A
A quem me agrada
Se vamo lá pro meio
D
Pra ninguém nota
Sou que nem canoa
A
Firme no balanço
Espírito de ganso
D
Quero belisca
Eu tenho meu sistema
A
Já saio abrindo cancha
Me grudo na pinguancha
D
Buscando o amaseio
Eu paro este rodeio
A
E lá na madrugada
Eu levo essa marvada
D
Na garupa do barreio
O índio da campanha
A
Já nasce com esse vício
É mais do que um ofício
D
É uma precisão
Coceira no garrão
A
E vontade de namoro
Se mata que é um estouro
G
Num baile de galpão
D
Me agrada uma vaneira
G
Bailar de pé trocado
D
Assim dessa maneira
G
Na base do riscado
A
A alma tafoneira
D
Com gana galponeira
G
Necessita de um bailado
D
Eu gosto de fandango
A
Que chego a me lambe
É cosa que me agrada
D
Num baile amanhece
Numa vaneira buena
A
Serena e traquejada
Eu varo a madrugada
D
Não quero nem sabe