F C7
Eu fui criado bem desse jeito
F
Dentro do peito, eu trago tropa de verso
C7
O mundo véio' é o meu ranchito
O céu é a teia' e, embaixo, eu sou o
F
Alicerce
Bb
Sou da campanha, por isso é que eu canto forte
F
Deus meu deu sorte pra cantar o Brasil inteiro
C7
Desta maneira, eu me criei abagualado
F
Meio encarvoado de um fogo véio' campeiro
C7
Na' minhas melena', pra comprovar o meu canto
F
Eu trago cinza de um borralho galponeiro
C7
Na' minhas melena', pra comprovar o meu canto
F
Eu trago cinza de um borralho galponeiro
F C7
Me deito tarde, mas me garanto
F
Que eu me alevanto primeiro do que os vizinho'
C7
Minha cantiga, que me diverte
Também me interte' o cantar dos
F
Passarinho'
Bb
A mão pelada acoa no alto do morro
F
E o' meus cachorro' deitado' em roda de mim
C7
Um urutau que grita no meio do mato
F
Lá na restinga, escuto gritar o graxaim
C7
No arvoredo, canta alegre o João-barreiro
F
E, no potreiro, uma coruja no cupim
C7
No arvoredo, canta alegre o João-barreiro
F
E, no potreiro, uma coruja no cupim
F C7
Debulho milho pra galinhada
Trato a porcada e vou reformar o
F
Alambrado
C7
Pego o Boi Preto e o Boi Pitanga
F
Trago na canga e já vou metendo-lhe arado
Bb
Encilho o pingo ligeiro, pior que um relampo
F
Me vou pra o campo pra dar uma campereada
C7
Armo o meu laço pra laçar algum terneiro
F
Pegar uma vaca se tiver imundiciada'
C7
Se a vaca véia' virar de ponta pro mato
F
Já enrosca as guampa' no fundo da minha armada
C7
Se a vaca véia' virar de ponta pro mato
F
Já enrosca as guampa' no fundo da minha armada