(Através desse verso xucro) (Quero explicar para vocês) (Como é que eu me sinto quando chego num rodeio, tchê!) Pilchado a capricho, de pingo encilhado De poncho emalado, num jeitão de guapo Sombrero tapeado, pra um trago na guampa Conservando a estampa do meu Rio Grande farrapo Bombacha bem larga, lenço colorado Vai o meu tostado, a tirando o freio Lá encontra amigo, churrasco na brasa E me sinto em casa quando chego num rodeio Tem trova no tema, também no cuaço Tem tiro de laço, também gineteada Tem baile campeiro, de baixo da lona Ronco de Cordeona tem verso xucro e pajada Bombacha bem larga, lenço colorado Vai o meu tostado, a tirando o freio Lá encontra amigo, churrasco na brasa Eu me sinto em casa quando chego num rodeio Lá se encontra os taura, só da cepa pura Por nossa cultura, sempre eu tive apego Depois de uma tertulia, do acampamento Tiro um sonolento numa cama de pelego Bombacha bem larga, lenço colorado Vai o meu tostado, a tirando o freio Lá encontra amigo, churrasco na brasa E me sinto em casa quando chego num rodeio (Um abraço, gauchada) (E até o próximo rodeio) (Se encontramo novamente, se o patrão lá de riba nos permitir)