De volta ao mesmo lugar eu reconheço Pegadas que eu deixei e em cada o preço Que eu paguei, deixei você voltar E me levar a paz que eu alcancei Eu fechei meus olhos um segundo E deixei o vento me tocar Segurar o fôlego mergulhado em toda mágoa Todo ódio, todo caos, me fez Perceber quão fosco é o mundo E vazio tudo aquilo que eu procuro Não há mais céu, não há mais chão Não há mais ar e nunca houve uma "Única exceção" Não! Eu não posso parar o tempo Não! Tudo que nasce tem um fim Não! É hora de jogar os dados E deixar rolar Não! Facilidades não trouxeram Não! A vida que eu sonhei pra mim Não! Não poupe o teu sorriso agora Porque esse é o início do fim! Quantas verdades mais Tu vais assassinar? E qual rosto haverá Por trás da máscara que falhará? Eu abri meus olhos um segundo E senti o vento me tocar Segurar o fôlego submerso em toda mágoa Todo ódio, todo caos, eu sei É um romance sem esperança Uma luz que nega a lembrança A tua voz se perde no vazio da tua alma Derramada sobre as cruzes que eu carreguei Não! Eu não posso parar o tempo Não! Tudo que nasce tem um fim Não! É hora de jogar os dados E deixar rolar Não! Facilidades não trouxeram Não! A vida que eu sonhei pra mim Não! Não poupe o teu sorriso agora Porque esse é o início do fim! E quando eu estiver perdido Cansado ou esquecido E uma lágrima ousar derramar Não tente se importar comigo Não, não faz sentido Continuar fingir que ainda estou lá Se a morte sussurrar no teu ouvido "Fique aqui comigo" E a tua alma resolver se entregar De preto eu estarei vestido Amigo ou inimigo O teu rosto vil se revelará Você vai quebrar! Não! Eu não posso parar o tempo Não! Tudo que nasce tem um fim Não! É hora de jogar os dados E deixar rolar Não! Facilidades não trouxeram Não! A vida que eu sonhei pra mim Não! Não poupe o teu sorriso agora Porque esse é o início do fim! Não! A tempestade não demora Não! Seu castelo ainda vai cair Não! Não deixe de sorrir agora, pois Logo ninguém vai sorrir!