Quando acordei desse pesadelo Não era diferente da realidade Dor, aflição, choro, vozes, Quimeras e monstros atrozes. As feras estão soltas No íntimo da criação E é em casa e no trabalho No universo do quotidiano O amor é ledo engano E todos usam mácaras diferentes A cada situação, A cada situação. Quem sou eu? Para onde vou? Se tudo o que faço é imposição do horror Só desejo agir de forma consciente E vejo o mundo assim Se perdendo lentamente. A natureza está morrendo A letargia é geral O fogo é o instrumento da razão Há caos, pânico, abnegação O mundo é ilusão, O mundo é ilusão. Quem sou eu? Para onde vou? Se tudo o que faço é imposição do horror Só desejo agir de forma consciente E vejo o mundo assim Todos estão assim Olhos vendados marchando rumo ao fim Vivendo como um bando de dementes. Infelizmente todos vão Vivendo como um bando de dementes.