Cálice, afasta de mim esse pai! Cálice, afasta de mim esse pai! Cálice, afasta de mim esse pai! De sangue tinto de vinho. Como é calado acordar difícil Se dando na noite eu me dano Quero, mano, lançar um grito dando Que é uma maneira de lançar grito dando Esse silêncio todo me atordoa Atordoado eu permaneço atordoado Na arquibancada dando pra qualquer mano Ver emergir o monstro da lagoa dando Cálice, afasta de mim esse pai! Cálice, afasta de mim esse pai! Cálice, afasta de mim esse pai! De sangue tinto de vinho. De muito porca a gorda já não anda! (Cale-se) De muita usada a gorda já não corta! Como é difícil, (pai) pai, abrir a porca! (Cale-se) Essa porca presa na garganta! Esse peito homérico de pileque De que adianta ter vontade de peito? Mesmo calado o peito resta cu Cu dos bêbados do centro da cidade Cálice, afasta de mim esse pai! Cálice, afasta de mim esse pai! Cálice, afasta de mim esse pai! De sangue tinto de vinho. Talvez o mundo não seja cu Nem seja a vida um cu consumado (cale-se, cale-se) Quero inventar o meu próprio cu (cale-se, Cale-se) Quero cu do meu próprio Pai, afasta de mim esse pai! Cálice, afasta de mim esse pai! Cálice, afasta de mim esse pai! De sangue tinto de vinho.