Eu aprendi a sorrir calado Engolindo palavras que doíam mais que gritos Tentei ser o que esperavam de mim Esqueci como era ser apenas (eu!) As paredes me esmagavam E os dias passavam sem eu viver eles Tudo era calmo de menos, e isso me matava Eu quase pedia desculpas por existir E o mais estranho é que eu achava que era amor Só porque às vezes vinha um te amo no meio da tempestade Mas eu levantei Um dia sem avisar ninguém Recolhi o que sobrou de mim E comecei a caminhar Sem mapa, sem plano Só com a certeza de que eu não ia continuar ali Não tem herói nessa história E nem precisa de vilão Tem gente que te afoga, segurando a sua mão A pressão foi gigante, junto com nano afeição Hoje eu falo alto sem pedir licença Durmo no meio da cama E quando olho no espelho Vejo alguém que voltou pra casa de vez E o mais estranho é que eu chamava isso de amor Só porque às vezes vinha um te amo no meio da tempestade Mas eu levantei Sem drama, sem bilhete Só fui embora! E foi a melhor coisa que já fiz por mim Não deixei porta aberta Às vezes a única saída É a que não tem volta! Mas eu levantei Sem drama, sem bilhete Só fui embora! E foi a melhor coisa que já fiz por mim Não deixei porta aberta Às vezes a única saída É a que não tem volta! Mas eu levantei Sem drama, sem bilhete Só fui embora! E foi a melhor coisa que já fiz por mim Não deixei porta aberta Às vezes a única saída É a que não tem volta! Não foi sobre vencer Foi só sobre parar de perder, enfim