Na dança do dia, a vida se espraia Entre risos e lamentos, na rua que não para Corações pulsando em um ritmo frenético Na correria do tempo, um sonho poético Vida loka, entre amores e perdas Vento que sopra em janelas abertas Caminhos tortuosos nos levam ao destino Cada passo é um verso de um hino divino No calor da cidade, a esperança resplandece Nos olhos dos jovens que nunca se esquecem Das noites enluaradas onde tudo é possível A liberdade canta num tom irresistível Mas há dor na jornada que não pode calar-se Um eco profundo de quem já foi parte Memórias de abraços e olhares perdidos Estrelas apagadas em céus esquecidos E mesmo assim sigo com fé no amanhã A vida é uma roda e eu sou o afã Nos altos e baixos dessa sinfonia louca É amor que me guia, ah! Como me toca! Seja na alegria ou no pranto profundo Vida loka é viver como um sonho fecundo Com lágrimas quentes ou sorrisos sinceros Aprendemos a dançar entre os mil descerros Ah! Vida loka! Tão bela e cruel É sombra e luz sob o mesmo céu E ao fim deste verso deixo meu legado Viva intensamente! O amor é sagrado