Não faz sentido esperar a vida inteira Por coisas que podemos esquecer Não me convém andar à beira do descaso Da solidão que a vida me oferecer Se eu mesmo posso escolher minhas estradas Vou rir sozinho das minhas próprias piadas O que eu sinto hoje, por você não sei Mas ta morrendo como as flores que te dei Quanto tempo nosso orgulho resistiu Mas foi a minha adolescência que partiu Se eu mesmo posso construir minha rotina Eu vou fingir que você nunca existiu Meu corpo implora a tua presença Enquanto meu ego celebra Sua eterna ausência Seu rosto me lembra meu pouco poder Aquilo que nunca tive E ainda tento esquecer