Ê lasquera nossa vida alheia Duna de areia, vem e vai Caricatura feia, ameia E a corda bamba demais Vive de ais, é de dá pena Recebe a peia, lahanta e vai E quando um lado queda areia Outro queda luta, cai Tal qual um sonho em que se chove Nesse revestrés sertão Vida luta curta pobre Alheia vida de cão Ê canseira sem eira e nem beira Tá sofrida arribação Morrida morte matadera Se cair, deixa no chão