São tão leves as sementes
Carregadas pelo vento
Seguindo distintas vertentes
Caem na terra sem lamento

Mas não eu
Mas não eu
Mas não eu
Mas não eu

As chuvas desperta pra vida
Florescem em pura beleza
Mais de uma folha atrevida
Se lançam só com destreza

Mas não eu
Mas não eu
Mas não eu
Mas não eu

Assim é o ciclo da carne
Da planta, do fruto
O Sol morre e renasce
Borboletas rompendo o casulo
Dois corpos febris e o milagre

Mas não eu
Mas não eu
Mas não eu
Mas não eu

Mas não eu
Mas não eu
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