Somos dois contra parede Martelando nossos corações Com o mesmo prego, cego Talvez de outras relações Que tivemos, Sinceros Pena que só sobraram chinelos E os cadernos, pode queimar Pois minha poesia é outra Até parece latim Por que rir assim ? Se hoje eu acordo afogado O que vai ser de mim ? Se tudo mudar Se eu aprender a não te amar Vai ser assim Escravo do mundo Pronto pra se entregar A um coração que mereça Um emaranhado de alegrias