O amor nem sempre é doce Quem me dera que antes fosse Ao invés de magoar A conversa fica feia Já não há sopa pra ceia Nem vontade de jantar Pra dormir não há carinho Não há beijos no caminho Nem conversas pra calar Não há dedos entrançados Já não há mais namorados É dormir, tentar sonhar Já não há pardais no céu Nem cigarras nas noites de verão Já não há pardais no céu Nem cigarras nas noites de verão O calor sufoca o sono Saio da cama subo ao trono Sigo o espelho a vigiar Sou eu mesmo com certeza A dormir perco a firmeza Sinto o corpo a deformar A solidão lá do quintal É benzida com mescal Não me atrevo relaxar Falo a sós com os meu botões Chovem mágoas e trovões Estou cansado de voar Já não há pardais no céu Nem cigarras nas noites de verão Já não há pardais no céu Nem cigarras nas noites de verão Já não há pardais Nem cigarras no verão Já não há pardais Nem cigarras no verão Já não há pardais no céu Nem cigarras nas noites de verão Já não há pardais no céu Nem cigarras nas noites de verão