Somos nós, Somos nós Os anjos maus, poetas do caos Somos nós, Somos nós Os anjos maus, poetas do caos Somos nós, Somos nós Dançando no escuro, por entre esses muros Mas não estamos a sós (Não estamos a sós) Somos muitos, somos nós (Somos muitos, somos nós) Nós mesmos Nós mesmos, nós mesmos! Os anjos maus, poetas do caos Lampejos de sonhos, narcisos medonhos Pensando a insânia das coisas reais Mestres do impreciso, palhaços sem riso (Emissários sem cartas nem credenciais) Mas não estamos a sós, (não estamos a sós) Somos muitos, somos nós (somos muitos, somos nós) Nós mesmos Nós mesmos, nós mesmos! Os anjos maus, poetas do caos Da terra que ecoa, essa é a nossa voz Pela noite fria Ao Sol dos quarenta, na longa tormenta Os anjos maus, poetas do caos Os anjos maus, poetas do caos Os anjos maus, poetas do caos