Saudade dos companheiro Que eu deixei lá no sertão Hoje eu choro de saudade Chora o meu coração Adeus, peonada querida Meu berrante e meus peão A saudade me aperta Quero morrer com o laço na mão Alô moçada, eu estou chegando Com a boiada lá do chão goiano Venho contente tocando o meu gado Ouvindo o berrante tocar repicado Vejo o mugido dos bois pantaneiro Bem a meu lado um cachorro campeiro Nas verdes mata canta a passarada Tenho alegria em viver nas estrada Oi, ai, ai Quanta saudade no meu coração Oi, ai, ai Vamos moçada cortando estradão Ô vida boda de boiadeiro Saudade daquelas porteira E a porteira bate O poeirão levanta da boiada Às vezes eu choro de recordação Não por amor, eu não tenho paixão Choro a lembrança dos meus companheiro Que estão ausentes desse boiadeiro Choro a lembrança do berço adorado Que lá distante ficou noutro estado Vejo as belezas do nosso sertão Quero morrer com o laço na mão Oi, ai, ai Toque o berrante, o companheirada Oi, ai, ai Vamos moçada tocar a boiada Adeus companheirada querida Chora o gado, berra sentido lá pro sertão Adeus companheirada querida Vou chorando de recordação