Se eu não tô morto, devo tá mais forte Ferida aberta que não sara Bússulo um norte, sorte, lapido pedra corte Faz um tempo que é só sahara Que eu busco um laço que me faça um elo Nesse entulho, ter orgulho de não ser triste num castelo Só porrada, Renascer um dia cada, coisa demorada Agonia essa dinastia desse próprio império Escondi um cadáver, me entrego? (Doloso) Mata saudade é homicídio Mas Crime mesmo é absolver o ego Desejo que alvejo, porque passado é um presidio O que é vencer de verdade? Qualquer troféu abaixo desse céu empoeira vaidade Vai ficar tudo bem, isso vai passar Vai viver onde sua alma foi morar Banzo, pisca! Cê é gênesis, luz Levanta do tombo joga no lombo a cruz Deixa isso Ulisses, desata, nessa Calypso te mata (Trocar ouro por prata?) Pra Renascer Recomeçar Pra ser, você, Se festejar Se refazer se reencontrar Nunca dormir, Nunca acordar (Viver o sonho) Cesária, necessária, prematuro aborto, exorcizar um corpo A vida inteira errando no porto? Virgular cada final que tenha ponto Crescer igual galho? Ignorar o tronco Eu te falei que nera minha minha essa guerra Erva daninha, eu na minha de arar outra terra Um espelho que se aceite, um seio onde se deite Ventre que não me rejeite Eu nem quero ir pro céu, ser crente ter fé porque me é conveniente Que que eu vou fazer com um eternidade? Se não sei o que fazer com o presente! Não seja alvo de um conselho Não te atinja (joga no advanced) Pra não achar que tartaruga é ninja Joga no Google cê vai ver que é Renaissance Pra Renascer Recomeçar Pra ser, você, Se festejar Se refazer se reencontrar Nunca dormir, Nunca acordar (Viver o sonho) Linha verde do metrô, nasceu, é menino, bate e chora Fim de linha, pensei porra pai acabou agora Era inverno no ar quente desse inferno que me abrigou Hei, no se puede dormir acá Acho que Deus que me acordou Mas eu não durmo, suponho Nem acordo porque vivo o sonho Rafael, Santa tartaruga Metro Bellas artes, pizza Neruda Foi naquele momento Que eu entendi que era parte A arte de um renascimento