(Noites em azul profundo) (Noites em azul profundo) Ah Noites em azul profundo, noites em azul profundo Noites em azul profundo (Fundo) Do teu sorriso restam apenas remanescências E as promessas feitas: Frágeis resquícios Que o tempo dissolve como o nevoeiro na bruma Pelas veias do tempo deslizam nossas feridas (Fundo) Em labirintos de angústias e silêncios profundos Ah Onde cada segundo é o peso de mil despedidas E a saudade é o lamento dos corações moribundos Um espectro que se funde na noite sombria Enquanto a Lua risca com prata o crepúsculo turvo As ruínas de um amor que se esvai em agonia À um jardim de saudade que não encontram cor Onde cada pétala caída é um lamento que aguarda E se a distância é um rio que nos separa Navego em sonhos, perdido no teu olhar Mas a correnteza é cruel, fria e clara E nos arrasta pra longe sem cessar E o tempo molda nossas frases Seguimos em caminhos que o coração esculpiu em páginas concretas Dois cometas em órbitas dispersas Que cruzam o cosmos Mas nunca se fundem Não, não, não, não (Noites em azul profundo) Não, não Não, não E que Deus tenha piedade!