Os dias que passo na vida São como as folhas que o vento levou Estes dias da vida ditosa São memórias que o tempo deixou Amei uma mulher, era um anjo Era um anjo a mulher que amei Mas, enfim, até hoje ainda amo Só quando morrer deixarei Este amor eu julguei ser amado Iludido, enganado eu vivia Que ilusão tão fagueira e tão doce Oh! bom Deus ainda mais eu queria É bem triste saber que ela vive Gozando os carinhos de outro Me deixando num triste abandono Vou sofrendo este amargo desgosto Enquanto eles vivem felizes Eu vivo a perambular Vou afogando esta triste sina Entre copos nas mesas de um bar Peço à Deus que me faça ditosa Peço à Deus que me tire esta vida Esta vida ralada de angustia Pela sorte cruel combatida Esta vida ralada de angustia Pela sorte cruel combatida