Eu não tenho fama Eu não tenho sobrenome Eu não tenho grana Quando eu tenho logo some Você não me engana Mesma coisa hoje e ontem Você não me ama Mentira adoece o homem Vai, sina À flor da pele Lombo da plebe Você me promete Cura pro que me acomete Quantas são as faces? Taça de sangue que ferve Vive anos de ouro Sem nenhum brilho no olho Ópio de novo Entregando chumbo e choro Vai, sina À flor da pele Lombo da plebe Vai, sina Mentes, não negue Vida que segue Assina Saciando a própria fome Não importa o que consome A sina Se repete no horizonte Tudo igual quem, quando e onde Ah, sina! Desconhece a sua fonte Ninguém lembra mais seu nome Vai, sina À flor da pele Lombo da plebe Vai, sina Mentes, não negue Vida que segue