Terra da chapada da brasa que sobe e desce Que te cura e garimpa sorrisos fáceis Da memória que desenha o brilho nos olhos Gente humilde e rica plantação Do braço fino de nego forte, ô pega carumbé Na bateia, o ouro é a esperança, do tempo de voltar Os dentes incertos de grandes risadas “Us menino" novo há de comer, o que veio do garimpo A lamparina não ha de apagar Nego véi, que fumava cachimbo Com pé descalço em terra estranha o que plantou Não colheu assim mesmo não morreu Nego véi no quilombo nasceu Nego véi, que fumava cachimbo Do pé calejado que arava a terra a riqueza Que extraiu não lhe pertenceu atitude broder o quilombo não morreu A roda não há de morrer, enquanto entoar O canto das minas antigas, a lamparina não há de apagar A roda não há de morrer, enquanto entoar O canto das minas antigas, a lamparina não há de apagar Nego véi, que fumava cachimbo Do pé descalço em terra estranha O que plantou não colheu mesmo assim Não morreu nego véi no quilombo nasceu Nego véi, que fumava cachimbo Do pé calejado que arava a terra a riqueza Que extraiu não lhe pertenceu atitude Broder o quilombo não morreu Copicondê fogo