Tô sempre à frente da mente, filha da puta não entende Que isso é diferente de muito mano que sente A dor aguda e mente, a própria vida me ofende Estraga a cara, estilhaça, vidraça corta minha alma A morte que nada salva, aurora cega e encara Tudo que foi e escapa, do que eu sou, a carcaça Que nada vale, em traças, traço o caminho com facas Esqueço a marca, carne fraca, peste alastra, estaca crava E quem diria que um dia essa porra ia virar? Incita ódio, me diga, quando que vai acabar? Se essa vida vazia agora vira rotina Visa a morte, intriga, entre o trovão e a faísca Que forma tudo que eu via Eu sempre dizia nunca ia parar Então tenta e me cita, vai morrer na cida Tua vida insípida, vai acabar Então vai e atiça o demônio que cria Canções de agonia, não dá pra chegar Nessa epifania, a mente alucina Se quiser nós te ensina como é que faz pra rimar Eu sou Berith, a morte me segue, fere minha pele Repele o ódio, que cegue, todo dia acontece Surto que corrói minha mente, então vai, tenta, e me entende Muito além de diferente, o que eu faço é a frente Eu sou Berith, a morte me segue, fere minha pele Repele o ódio, que cegue, todo dia acontece Surto que corrói minha mente, então vai, tenta, e me entende Muito além de diferente, o que eu faço é a frente