Omoplatas, tua pele magra e cheia de pintas Sem decoro algum Houve um princípio, tem gosto de sal a sua pele Omoplatas, tua pele magra e cheia de pintas Sem decoro algum Houve um princípio, tem gosto de sal a sua pele Sou refém dos seus beijos azuis Dias rosas passam pela janela Seis da tarde, hora feroz Seus olhos vermelhos me pedem consolo Meus olhos pretos, perdão As nuvens sustentam nossas lágrimas Suas omoplatas Houve um princípio, tem gosto de sal a sua pele Como placas, tua pele magra e cheia de pintas Sem decoro algum Houve um princípio, tem gosto de sal a sua pele Sou refém dos seus beijos azuis Dias rosas passam pela janela Seis da tarde, hora feroz Seus olhos vermelhos me pedem consolo Meus olhos pretos, perdão As nuvens sustentam nossas lágrimas Suas omoplatas não