Em Mangueira quando morre um poeta, todos choram Vivo tranquilo em Mangueira porque Sei que alguém há de chorar quando eu morrer Em Mangueira quando morre um poeta, todos choram Vivo tranquilo em Mangueira porque Sei que alguém há de chorar quando eu morrer Mas o pranto em Mangueira é tão diferente É um pranto sem lenço, que alegra a gente Hei de ter um alguém pra chorar por mim Através de um pandeiro e de um tamborim (Vai meu poeta, Guilherme de Brito!) Em Mangueira quando morre um poeta, todos choram Vivo tranquilo em Mangueira porque Sei que alguém há de chorar quando eu morrer Mas o pranto em Mangueira é tão diferente É um pranto sem lenço, que alegra a gente Hei de ter um alguém pra chorar por mim Através de um pandeiro e de um tamborim Obrigado, Beth, por essa homenagem E e essas lágrimas foram pra você, Nelson Ôô-ôô, foi Mangueira que chegou Ôô-ôô, foi Mangueira que chegou Mangueira é celeiro De bambas como eu Portela também teve O Paulo que morreu Mas o sambista vive eternamente No coração da gente Mas o sambista vive eternamente No coração da gente Os versos de Mangueira são modestos Mas há sempre força de expressão Nossos barracos são castelos Em nossa imaginação Ôô-ôô, foi Mangueira que chegou Ôô-ôô, foi Mangueira que chegou Mangueira é celeiro De bambas como eu (fala, Nelson Cavaquinho!) Portela também teve O Paulo que morreu Mas o sambista vive eternamente No coração da gente Mas o sambista vive eternamente No coração da gente Os versos de Mangueira são modestos Mas há sempre força de expressão Nossos barracos são castelos Em nossa imaginação Ôô-ôô, foi Mangueira que chegou Ôô-ôô, foi Mangueira que chegou Ôô-ôô, foi Mangueira que chegou Ôô-ôô, foi Mangueira que chegou Obrigada, Bateria!