Índios da cidade, correm pelas ruas Não sabem a verdade As almas estão nuas Índios que há na rua Esfomeados de amizade Olham para a lua Em busca de bondade Alta vai a lua, nas ruas da cidade A única luz é a sua Submersa em piedade Homens de poder e prazer Submersos em vaidade Fingem não conseguir ver Os índios da cidade Nasce um novo dia Invade as ruas a claridade Acaba assim a alegoria dos índios da cidade