É só por respeito Nada me dá o direito de ter a vida de alguém em minha mão Não posso fazer o que bem entender pra atender Minha vontade, minha ambição Mano, que sorte a nossa nascer humano Viemos com o poder de questionar É cada costume esquisito, que eu não consigo imaginar Viver assim sem me incomodar É opressão, escravidão, usam até religião pra se justificar Mano, que sorte a nossa nascer humano Não estamos servidos no jantar É só por respeito Nada me dá o direito de ter a vida de alguém em minha mão Não posso fazer o que bem entender pra atender Minha vontade, minha ambição Mano, que sorte a nossa nascer humano Viemos com o poder de questionar Mano, que sorte a nossa nascer humano Não estamos servidos no jantar Mas podemos falar por aqueles que não tem voz Vou tirar meu capuz e vou deixar de ser algoz Eu posso até mudar um hábito conveniente Que depende de fazer outro sofrer pra me satisfazer Ah mas é chato, vai gerar maior desconforto Eu não me importo Mas você é tão radical Porque esse absurdo é considerado normal Eu não posso ficar parado do lado opressor Amo animais, mas nem é por amor É só por respeito Nada me dá o direito de ter a vida de alguém em minha mão Não posso fazer que o bem entender pra atender Minha vontade, minha ambição É só por respeito Nada me dá o direito de ter a vida de alguém em minha mão Não posso fazer que o bem entender pra atender Minha vontade, minha ambição