Num mundo de máscaras Os olhos aprendem a falar No muro eu vejo as marcas Corpos não vistos, histórias que nunca foram contadas O Sol arde Eu espero um milagre acontecer Prosperidade Mas sua fartura me impede de comer O Sol arde Eu espero um milagre acontecer Prosperidade Mas sua fartura me impede de comer O caô cabô A sua fartura me impede de comer O caô cabô A sua fartura, a sua fartura O caô cabô A sua fartura me impede de comer O caô cabô A sua fartura, a sua fartura Num mundo de máscaras Os olhos aprendem a falar No muro eu vejo as marcas Corpos não vistos, histórias que nunca foram contadas O Sol arde Eu espero um milagre acontecer Prosperidade Mas sua fartura me impede de comer O Sol arde Eu espero um milagre acontecer Prosperidade Mas sua fartura me impede de comer O caô cabô A sua fartura me impede de comer O caô cabô A sua fartura, a sua fartura O caô cabô A sua fartura me impede de comer O caô cabô A sua fartura, a sua fartura Do alto do escalão e prédios Seus planos tão medíocres Mirando no que é fértil Transbordando o que é fútil Rimas como projétil Pra lembrar de esquecer o algoritmo E entender que a vida não é útil Prosperidade é um prisma Riqueza pra além das cifra Nosso sorriso é safra Que seu cifrão não decifra De fato, as folhas é precisa Num perco elas de vista Mas sonho é terra pra pisar Com as minhas parente viva Justiça Kaô Xangô Olhe os filhos seus Que a conta cheia deles não seja a barriga vazia dos meus Amanheceu e sei que o Sol também brilha pra mim Se o tempo nubla inverto a força Pique Yang Yin Sigo assim Na luta do bem viver No sonho, no resistir No canto, no renascer Mais canções pra nos unir E fazer eles entender Que o quê? A sua fartura me impede de comer O caô cabô A sua fartura me impede de comer O caô cabô A sua fartura, a sua fartura O caô cabô A sua fartura me impede de comer O caô cabô A sua fartura, a sua fartura