Há de se cravar os dentes na carne A fome é negra e os ossos são brancos Há de se beber as águas sujas dos pântanos A sede é tanta bebe-se os prantos Mas os canibais não passam fome Parente é carne Bebe-se o sangue Os canibais não passam fome A carne do inimigo é boa E como é bom o seu sangue Os canibais não passam fome Os canibais não passam fome Chegará o dia Em que teremos que comer a carne dura E roer os ossos até dos mais velhos Pois é assim que se passa a Sabedoria