Depois de um dia de trabalho envaretado O que eu quero é cerveja Não penso mais nada Não quero mais nada Cerveja Mas ela não deixa Mas ela não deixa Mas ela não deixa Eu ir pro bar Trabalho todo dia na mecânica do Leomar É macacão engraxado e a marca da botina é capeta A unha suja mostra Não tem que disfarçar O Trabalho é duro, mas a gente gosta E, e, e, eu quero cerveja Gelada, estupidamente gelada E, e, e, eu quero cerveja Mas ela não deixa Mas ela não deixa Mas ela não deixa Eu ir pro bar Dezoito horas, sexta-feira e já é hora de ir pra lá Ficha de sinuca, dose de cachaça, espetinho pra beliscar O telefone toca, eu perdi na cacheta É ela me ligando que já venceu o meu alvará E, e, e, eu quero cerveja Gelada, estupidamente gelada E, e, e, eu quero cerveja Mas ela não deixa Mas ela não deixa Mas ela não deixa Eu ir pro bar Chegando em casa são três horas, certeza que vai me matar Mas já raiou o dia o café já tá na mesa bora levantar Eu já lavei a louça, botei a roupa pra quarar Sequei os pisos na esperança dela me perdoar E, e, e, eu quero cerveja Gelada, estupidamente gelada E, e, e, eu quero cerveja Mas ela não deixa Mas ela não deixa Mas ela não deixa Eu ir pro bar Mas ela não deixa Mas ela não deixa Mas ela não deixa Eu ir pro bar