O demônio de asa Cospe fogo em Gaza E o ódio extravasa No sangue que vaza A criança sem casa O corpo em cova rasa A sede na alcarraza E a fome que arrasa Genocídio é calaza Que cega e defasa Ainda que jaza No inferno em brasa Bomba-relógio não atrasa Na mesquita e na madrasa Da dor brota a Sāhasa E floresce a anomaza Santa Ira do Irã Vire o jogo Devolva o fogo Ao grande Satã