No, no, no, no, no! No war, no war, no war! Num dia cinzento desses assim Onde não há mais flores no jardim As rosas murcham em rasas covas Das vítimas de uma guerra sem fim Aves de aço defecam bombas Elefantes brancos e suas trombas Engolindo gente E tudo mais à sua frente Senhores da guerra Não querem paz Na face da terra Promovem a guerra Sabotam a paz Mulheres e crianças Vítimas do novo holocausto E do extermínio em tempo real Cobaias de um pacto de fausto Que revela a face do mal Em beirute ou na faixa de gaza O inferno arde em brasa Mesquitas, escolas e hospitais São alvos preferenciais Médicos sem fronteiras Mortos em atividade Na guerra, a terceira Que atinge a humanidade! Senhores da guerra Não querem paz Na face da terra Promovem a guerra Sabotam a paz Ditadores, facínoras Financiadores da carnificina Mercadores de pólvora De canhão e carabina Tio Sam e tio Sion São siameses e sicários Invadem, matam e roubam Fazem a todos de otários Senhores da guerra Não querem paz Na face da terra Promovem a guerra Sabotam a paz (Que paz?) No, no, no, no, no! No war, no war, no war!