Caminho de pedras pequenas De águas serenas de grande valor Sou água sou fonte da vida Vou curando as feridas que o homem deixou Onde estão minhas matas? O homem cortou! E as minhas águas? Só lixo ficou! Itapecuru, um rio condenado à morte Itapecuru, deixado a sua própria sorte Não me fale desse tal progresso Eu vejo retrocesso é a era moderna É preciso cuidar no presente Garantindo o futuro da nossa gente Porque me maltratas assim Qual o mal que eu te fiz Te dou o alimento e a água Quero te ver feliz Itapecuru, um rio condenado à morte Itapecuru, deixado a sua própria sorte