Awanã Oiê Taquaiandê iamã auê ê Awanã Oiê Taquaiandê iamã auê ê A luz cheia vem trazendo o medo que propaga Sob a luz do cairé o calafrio se alastra Viagens agouram no ré E a profecia O céu avermelha, sangra as estrelas No cataclismo tribal Lutem É o kariwa que chegou Com sede e ganância Manchando o solo que ele pisou Fome e destruição Pajés e tuxauas lançam a maldição Se a floresta acabar Vai ser intensa a dor A serpente irá despertar Mas o guerreiro da noite Sua pele vira escama Couraça de prata Olhos de fogo, olhos de fogo Dentes peçonhentos Na língua o veneno Rastejam na mata Serpenteiam os rios Karipuna se transforma em serpente Karipuna se transmuta em serpente Made, juã caninana, honorato de naí Vem punir quem destrói a natureza Karipuna se transforma em serpente Karipuna se transmuta em serpente Made, juã caninana, honorato de naí Vem punir quem destrói a natureza Corre corre Foge foge Que o boitatá irá te devorar Corre corre Foge foge Que o boitatá derrota o mal Mas o guerreiro da noite Sua pele vira escama Couraça de prata Olhos de fogo, olhos de fogo Dentes peçonhentos Na língua o veneno Rastejam na mata Serpenteiam os rios Karipuna se transforma em serpente Karipuna se transmuta em serpente Made, juã caninana, honorato de naí Vem punir quem destrói a natureza Karipuna se transforma em serpente Karipuna se transmuta em serpente Made, juã caninana, honorato de naí Vem punir quem destrói a natureza Corre corre Foge foge Que o boitatá irá te devorar Corre corre Foge foge Que o boitatá derrota o mal