Eu nasci
Às margens do rio Tapajós
Na sanguinária mundurukânia

Eu cresci
Como formiga de fogo
Forte, valente e Destemida

Munduruku

A caçada começa
Na espreita o bote
Guerreiro valente
Não teme a morte

No rosto a pintura
De urucum, Munduruku

Feito onça pintada
De presa afiada
Na busca implacável
Na mata à rugir

Os mushaxanim
Tocam a parasuy

O cativo é capturado
Pelo ventre é arrastado
No rito sagrado
Então será degolado

O cativo é capturado
Sangue mura será jorrado

A aldeia enfeitada
Regressão é celebrada
O inimigo abatido
Tem a cabeça cortada

Lua cheia de sangue no céu
A cabeça na lança é um troféu
Dos filhos de Karú
Sou ceifador, sou impiedoso

Munduruku
    Página 1 / 1

    Letras y título
    Acordes y artista

    restablecer los ajustes
    OK