Voam as Harpias sombrias Profanando a caiçara, Baniwa Emanam, espectros das águas rastejantes Temíveis criaturas aterrorizantes Pensanos adentram o verde panteão sagrado Tribos clamam e a fúria o ser guardião Vereseficadas, crânio de guaribas O sobrenatural Nhiáperikuli Avançam os seus espíritos Ao som dos tamurás Retombar dos tambores Dos tempos, os tambores do tempo os tambores Pajé, Paricá Dançará a profecia No luar, no terreiro dos rezadores Walimanai E o fogo, a terra, a água, e o ar Será o alento de Niã Para derrotar, serpentes jacais sobrenaturais Voa Kamathawa (voa, voa) És o Sol a brilhar No reino do Deus baniwa (hei, hei) Niã, Niã Nhiãperikuli O guardião eterno do cosmos Baniwa