Na imensidão da Amazônia Morada dos filhos do chão O verde pela vastidão Era tragado pela chegada Brutal da colonização Exploração Encontro e dor Manchando de horror O solo sagrado, nascente vivente Silenciando a vida ancestral (A vida ancestral) A busca incessante Pelo ouro devastava O ventre sagrado Da mãe natureza Denominando o meu povo De selvagens Mas a minha terra Se tornou resiliente Armando de luta e coragem O brado dessa gente Raízes que demarcam Quem eu sou Terra de um povo mestiço De luta e coragem sou diversidade Terra de um povo mestiço Do meu Boi Flor do Campo De um futuro mais igual Terra de um povo mestiço Do meu Boi Flor do Campo De herança cultural De Rondônia e do Brasil