A magia do vaga-lume Urissane o brilho da perfeição No princípio, as trevas do silêncio Tupã nas alturas Lapidava as joias do firmamento E a poeira luminosa que nela se expazia Espalhava-se nas estrelas Do universo, até chegar na terra Na noite escura, no início dos tempos Aterrorizados pelo brilho fulgás Pelo desconhecido fulgor Os índios pediram a tupã, tomados de medo e pavor Que afasta-se da aldeia aquele brilho irreal Que certamente era, um espírito do mal Tupã, com aparulho em suas mãos Com seu poder divinal Fez com que ela falasse Tupã, deixa-me livre Deixa eu ir, eu não sou filha do mal Deixe eu partir Venho da luz das estrelas Que brilham no azul Sou parte de ti, sou tua criação Tupã Deixa-me ir Deixa eu partir iluminar As árvores da selva E nas águas refletir Venho da luz das estrelas Que brilham no azul Sou parte de ti, sou tua criação Tupã Deixa-me ir Deixa eu partir iluminar As árvores da selva E nas águas refletir