Louco é quem vive de pouco em pouco Quem faz da vida um simples esboço Quem mede o grito pra não ficar rouco Louco é quem nunca foi tolo Quem prende o choro pra não se molhar Quem se sufoca por tanto calar Quem sempre quer motivos pra tentar Jogo moeda no poço Arrisco, sedento eu torço Me solto no mundo a cantar Eu vivo sem medo de errar