porta abre e fecha, range, Arranha o chão e meus ouvidos. E vultos entram, saem, passam São vozes, são cliques, gemidos. Acendem velas, luzes, chispas Sem perguntar se estou ali. Minha alma não pode ser vista Da mesma forma que eu os vi. A porta abre e fecha, range, Arranha o chão e meus ouvidos. E vultos entram, saem, passam São vozes, são cliques, gemidos. Acendem velas, luzes, chispas, Sem perguntar se estou ali. Minha alma não pode ser vista Da mesma forma que eu os vi. É sempre assim que eu me sinto na multidão, Como um doce fantasma que não sente a própria mão. Vou tirar o lençol que me prende aqui, Eu vou me descobrir! Acendem velas, luzes, chispas, Sem perguntar se estou ali. Minha alma não pode ser vista Da mesma forma que eu os vi. É sempre assim que eu me sinto na multidão, Como um doce fantasma que não sente a própria mão. Vou tirar o lençol que me prende aqui, Eu vou me descobrir!