Sorte o céu que sempre vê o mar todas as manhãs Sorte o céu que quando a noite cai vê a constelação (constelação) Sorte o céu que pode apreciar tudo que o mundo dá Mas triste céu que vê tudo acabar Triste céu Como pode, né? Mil motivos pra desistir não conseguem ser mais forte que um motivo pra continuar E me manter de pé não é sobre ter o pé no chão Mas sobre andar na corda bamba Tendo que me equilibrar Manter acesa a fé não é sobre ter esperança Quem espera nunca alcança Quem só espera o vento guia Mas é claro que o Sol vai voltar amanhã pra me lembrar que ele ilumina Mesmo coberto por nuvens cinzas Eu sempre estive numa pandemia Onde minha casa é mais seguro mas é preciso ir pra correria Pra trabalhar minha alma Num processo onde eu cresço na conexão Pois sem o outro eu não existiria Tirar leite de pedra é como olhar pro lado E ver o sorriso no rosto de quem disfarça a depressão Só é forte quem precisou ser forte mesmo assim aplaudem minha luta Até por isso prêmio eles me dão (sádico) Se fosse só por mim não faria sentido (até por nós) Eu já teria ido ou nem teria vindo Por isso que eu insisto tanto nisso Se for para ter um fim que seja tentando E não por eu ter desistido A minha sorte é que o céu escuta quando falo baixo Minha paz é quando eu mergulho fundo E o silêncio me impede de ser fraco Eu só fui forte no olhar de todo mundo O que os olhos não veem Aquilo que vem do céu só você pode ver O que te deixa melhor Eu quis parar mas não deu Também pensei no pior Eu fui maior do que eu Manipulando meu ódio E quando a paz existir que seja perto de nós O céu me faz ter fé em mim Agora eu só ouço minha voz Sorte o céu que sempre vê o mar todas as manhãs Sorte o céu que quando a noite cai vê a constelação Sorte o céu que pode apreciar tudo que o mundo dá Mas triste céu que vê tudo acabar Triste céu Zup, Zup, Zup Passou voado, dois na bota grudado Chutado mesmo (caralho) Atrás da porta Alcançaram (coitado) Uma pá de soco, chute, cadeirada, sangue e barro Idade: 13 anos Crime: Rebolou igual viado Viado é uma oitava no A Tá condenado Sofias, Talitas, Lauras Caso encerrado Menor espancado pelo pai para que não fosse Gravou em todos nós Quem reza pelos meninos doces? Levei Dzi Croquettes, o Nyack Les Etoiles Os dois temendo como ia soar O outro caçoar, os cara me zoar Ô qualé, que pá Cada tom tem sua trava e desce mais uma oitava Grave Quem tá a margem da margem some Enquanto o mundo posta ou consome Tudo que um homem precisa é de amor Onde nada é mais perigoso do que amar um homem Porra Também pelo Lafond Mas é por mim Valeu Se o que dizem for real, o padre não vai céu Regou com fé um lírio Bárbaro, Lázaro nos trouxe Madame Satã Madame Satã nos deu um Lázaro Eu lembro de você, do Murillo, do Tchelo Orbitando atmosfera Às vez feliz porque hip hop é isso Às vez trancada num eu menor do que se era E não tava balão, na audição, assim Fui fazer o que cês fez por mim Gratidão Às vez a luta é dura, triste, confusa Descanse em paz Luquinhas, fi do vovô e da Geruza Preciso de você firmona, Lina Liniker voando, sensível, linda Monna Brutal, Bixarte, Majur Ainda tem você Boombeat Seja bem-vinda Voa Sorte o céu que sempre vê o mar todas as manhãs Sorte o céu que quando a noite cai vê a constelação Sorte o céu que pode apreciar tudo que o mundo dá Mas triste céu que vê tudo acabar Triste céu 2024 Pra vida Boombeat Cynthia Luz Emicida O rap ainda é o dedo na ferida Diversão, mas também ferramenta pra nossa emancipação Boombeat Tamo junto