(Hãn, ye, aham, peita 9, ó só, aham) A vida é um desafio nego Nóis não pode parar Nem se permitir errar Todas essas noites na rua fizeram pensar o quanto custa respirar Foi nesse caminhar que eu vi o valor da corrida Pude entender que pra alguns o dia vai ser Sol enquanto eu cruzava a neblina mano Não posso me culpar por toda magoa repentina Todo passado com o tempo se torna uma história Vivendo o abrir das cortinas E na volta pra casa Não volto de mão vazia Tenho respeito na rua pela disciplina Algo que eu herdei da família Tô fazendo minha cota Tenho sonhado com coisas que na minha visão foram sempre remotas Nunca perdendo o controle Eu mantenho na linha meu foco nas nota Tenho corrido perigo Eu paguei pra blindarem minha meca mais nova (yeah) Com os pés no chão e a mente nas nuvem Algo que mantém minha segurança Vi que meus sonhos de infância também podiam se tornar ganância Mesmo que tem machucado teu coração bom eu mantenho a minha esperança Sempre que eu perco meu foco eu abro o celular E vejo minhas foto criança (aham) Quanto vale o desempenho do mano Me sinto preso e não pago fiança De quanto vale esforço nesse ramo Fazendo shows em finais de semana Colecionando meras sensações Falsos sorrisos são minha insegurança Calculando pra viver o amanhã Equiparando os pesos na balança (aham) Uns amigo meu vivendo de fatos reais Mesmo no caminho errado vi que pelos seus eles se manteve leais Quantos leões ainda falta pra chegar no último Eu sinto derrama demais Tenho feito tanta coisa Eu aprendo com o tempo Coisas da vida real (hãn) O antigo Bulova Tem me feito refletir o tempo que eu ganho furando essa bolha Tem me feito acreditar que ainda consigo a casa pra coroa Sentindo o chão que eu piso Tem amostrado quanto a vida é boa (boa)