Dizem que eu falo com o vento
Que danço sob a Lua em tormento
Sussurram histórias, inventam veneno
Mas não olham no rosto do próprio inferno

Meu nome ecoa entre fogueiras
Suas línguas são as verdadeiras teias
E quando o medo precisa comandar
Eles escolhem quem vão queimar

Eles queimam porque querem
Sem saber a verdade
Na primeira oportunidade
Vão te queimar de vontade
Mas se fogo é o que acende
Eu sou a chama que não se rende
Podem me chamar de bruxa
Mas sou a que entende

Me viram forte, chamaram pecado
Me viram livre, quiseram meu fardo
Apontam o dedo, fingem pureza
Mas escondem segredos na própria mesa

Querem silêncio, mas ouvem gritar
A culpa que tentam me dar
E no fim, quando o medo chegar
Sou eu que sei como queimar

Eles queimam porque querem
Sem saber a verdade
Na primeira oportunidade
Vão te queimar de vontade
Mas se fogo é o que acende
Eu sou a chama que não se rende
Podem me chamar de bruxa
Mas sou a que entende

Fogueiras viram palco
Gritos viram canto
Das cinzas, eu me levanto
Deus ou demônio, depende do tempo
Mas sou só o reflexo do medo alheio

Eles queimam porque querem
Sem saber a verdade
Na primeira oportunidade
Vão te queimar por vaidade
Mas se fogo é o que acende
Eu sou o fim e o recomeço ardente
Podem me chamar de bruxa
Mas nunca inocente
    Página 1 / 1

    Letras y título
    Acordes y artista

    restablecer los ajustes
    OK