Movi as peças na penumbra, sem errar Sussurros dançam pelo ar Você jurou que ia me dominar Mas o rei sempre cai no meu olhar Eu te avisei, o tabuleiro é meu Cada passo teu, já previ, já perdeu Entre rainhas e sombras, quem vai mandar? Não é sorte, é arte de reinar Xeque-Mate, o fim do jogo é meu Você caiu, e nem percebeu Entre sangue e ouro, brilha o véu Rainha viva num castelo cruel Xeque-Mate, e o trono é meu Teu exército ruiu na escuridão Minhas mãos guiam a destruição Sorrisos falsos viram devoção Enquanto piso no chão do salão Tuas promessas, todas são veneno Mas eu aprendi a jogar sereno De joelhos, o rei vai se curvar No espelho, sou quem vai mandar Xeque-Mate, o fim do jogo é meu Você caiu, e nem percebeu Entre sangue e ouro, brilha o véu Rainha viva num castelo cruel Xeque-Mate, e o trono é meu Ouço o sino soar, vitória ecoar No campo vazio, ninguém vai lutar Meu nome gravado em ferro e marfim Rainha sombria até o fim Xeque-Mate, teu reinado morreu Meu olhar foi o golpe final teu Entre chamas e coroas, sou o papel Do destino que nunca foi teu Xeque-Mate, e o trono é meu